sábado, 31 de dezembro de 2011

2011 - O ANO QUE quase NÃO COMEÇOU



"Só é lutador quem sabe lutar consigo mesmo" Carlos Drummond






2011 foi um ano diferente.

Dependendo de como olho para trás, posso dizer que foi o pior de todos os tempos, mas, também, posso dizer que foi o melhor.

Cumpri com a maioria das minhas promessas, que "apaguei o fogo com gasolina" (Putting out fire with gasoline), que mandei muita gente e muita coisa para "A Tonga da Mironga do Kabuletê", que mudei minha trajetória profissional, li minha cota de livros, incluindo uma série em inglês, voltei a jogar futebol e fazer natação, aproveitei mais meus amigos e, principalmente, voltei a ser um pouco mais família.

2011 foi um ano turbulento e de muita espera e do QUASE. Quase fui morar no Velho Continente, quase fui morar na antiga capital federal e quase que termino o ano sem projeção alguma para 2012... Mas como tem um QUASE, nada disso aconteceu e 2012 terá as melhores projeções possíveis!

O ano que passou vivi num “deep river and mountain high”... Com direito a ótimas viagens, como a mais divertida da história, com a família Flamengo... Uma das mais longas e desafiadoras pra Cidade Maravilhosa, incluindo um bate-volta de Americana para a Praia de Botafogo e Copacabana e pra finalizar, uma viagem em família para a Cidade do Sol (Natal).

Mas o que de melhor aconteceu em 2011 foi em relação aos amigos e família. Acho que nunca aproveitei e me diverti tanto com...

A turma do Flamengo, que é mais do que uma família. Com viagens divertidas, churrascos animados, futebol e muita bebida!

A Cia Só Três de teatro, que hoje são mais de 6!

A família bezão, que depois de tanto tempo, parece que NADA mudou.

A turma da facul, que sempre me fazem “procurar o meu chinelo”!

O “Top of the mountain”, que esse ano esteve um pouco mais fraco, pero no mucho!

Os perdidos no mundo, que aparecem de vez em quando.

A Silveirada, que se eu pudesse escolher primos e tios, não mudaria nenhum.

E minha família, que há pelo menos uns 12 anos que não ficava tanto tempo com meus pais e minha irmã!

Enfim... 2011 tive todos os motivos para dizer que foi péssimo, mas deixo o pessimismo para lá e ver o copo como ele é. Nem tão cheio, mas nunca vazio por completo.

Como gosto de definir o ano sempre em uma palavra, REESTRUTURA será a escolhida para 2011...

E que 2012 seja um ano cheio de projetos e conquistas, com muita saúde, alegrias e sucesso.

Que venha um novo ano!



PS: Título referência do livro “1968 – o ano que não terminou”, de Zuenir Ventura.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Está no fim...




Nada poderia exemplificar o que foi meu ano de 2011 como um jogo de paintball!

Um pouco de adrenalina, mudança de estratégia no meio do caminho, algumas pancadas e machucados, paciência, risadas e amigos.

Até a chuva inesperada foi boa para limpar a alma e dar ainda mais emoção!

Que venha o final de 2011!!!


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

“O Corinthians... é um estado de espírito”



Essa é a minha homenagem ao Doutor Sócrates. Não vou me estender falando de suas conquistas ou a forma de jogar, além de já ter sido massacrado pela mídia, infelizmente, fui de uma época que não o vi jogar. Claro, vi gols, jogadas e entrevista de um dos maiores gênios do futebol brasileiro. Não só como jogador, mas como cidadão.

E ele, como ninguém, definiu o que é ser corinthiano. É estar, simplesmente, em um estado de espírito.

Digo isso como exemplo.

Até hoje nunca soube o porquê pertencer ao “bando” mais louco de todos. E o porquê de ser sofredor...

Muitos podem dizer que é por causa de tradição. “Pai corinthiano, filho corinthiano”.

Mas comigo, isso nunca funcionou comigo...

Desde 1995 assisto a Fórmula 1. Todos os GPs, todos treinos e desde então, sou da equipe vermelha, da equipe italiana, da então equipe de Jean Alesi, que passava por uma fase mais difícil do que a que passa hoje.
Meu pai? Sempre foi McLaren, da equipe britânica, da última equipe de Airton Senna e que viveu sua melhor fase na década de 90...

No carnaval? Todos de casa são Gaviões. Eu? Vai-Vai.

Aqui, todos gostam de calor. Eu? Frio.

Sorvete? Todos pedem chocolate. Eu? Limão.

No futebol, meu pai foi um exímio meio-campo. Eu? Um péssimo zagueiro.

E por aí vai... Mas por que Corinthians?

Não temos estádio (ainda), não somos a maior torcida do Brasil (ainda), não temos títulos internacionais (ainda), não fomos tantas vezes campeões brasileiro (ainda), mas POR QUE CORINTHIANS?

O sentimento de SER corinthiano é indescritível e indecifrável.

Não se nasce corinthiano. Se TORNA corinthiano.

É uma opção, talvez, um pouco sem sentido, com um gosto de sofrimento, com suas eternas crises...

Mas ser corinthiano é SER CORINTHIANO e nada mais!

SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA, PENTA CAMPEÃO BRASILEIRO!!!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Stop Motion - Os números

É sempre bom aprendermos algo novo...

Vamos contar até 10! (stop motion)



Produção e edição: Ulysses Silveira e Renata do Carmo
Narração: Danila Silveira e Idioneti Moreira
Música: O Guarani (Carlos Gomes)
Banda: Orquestra Brasileira de Música Jamaicana

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Putting out fire with gasoline

É cedo para dizer, mas 2011 tem sido..."Putting out fire with gasoline"!



quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Poema em Linha Reta

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.


E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.


Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...


Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,


Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?


Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?


Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

Fernando Pessoa (Álvaro Campos)


domingo, 16 de outubro de 2011

Parceira. Parceria.


Tudo e todos têm que parar um dia.

Muito provavelmente esse seja o pior de todos os posts escrito até aqui, mas depois de ter escrito sobre atletas, escritores, livros e filmes, falado de política e esporte, por que não fazer uma homenagem à minha maior companheira dos últimos anos?

Parceira que esteve presente nos piores e melhores momentos.

Participou de festas e funerais.

Esteve perdida nas ruas e florestas.

Ficou exposta ao sol e chuva.

Sentiu o gélido ar de Toronto e o úmido ar de Manaus.

Foi esquecida em alguns lugares, mas em outros, foi a primeira a ser lembrada.

Nas horas de fome, sempre guardava aquela bolacha no fundo.

E nas viagens, quanta coisa carregava.

Quem me conhece, já sabe de “quem” estou falando.

Minha “filha”. Companheira. Que depois de tanto tempo, remendos e rasgos, precisou aposentar.

Mas que venha o novo. Que venham novas viagens e idéias.

Para um novo período, uma nova mochila!


*Aceito pulseirinhas do Senhor do Bonfim, Nossa Senhora e afins para a nova mochila

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Minhas Histórias dos Outros


Objetivo, simples e preciso, esses são adjetivos para os textos e livros do jornalista Zuenir Ventura.

Em, “Minhas Histórias dos Outros”, o escritor carioca conta os episódios vividos nas redações dos jornais e revistas, as amizades e inimizades feitas ao longo de 50 anos de profissão e narra parte da história de um Brasil marcado por sangue, tortura, brigas e revoluções, nos difíceis anos da ditadura militar.

Ícones da política e cultura fazem parte das memórias de Zuenir e ilustram, de certa forma, o dia a dia de uma das profissões mais brilhante: a do jornalista.

Uma ótima dica para os amantes de história e jornalismo.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Kramer x Kramer


Kramer x Kramer pode não ser lembrado por muitos como um filme épico, mas as atuações de Dustin Hoffman e Meryl Streep (na época desconhecida) mostram o porquê ambos são considerados lendas da sétima arte.

A história é simples e já foi abordada de diversas formas, a mulher que ama e cuida do marido e do filho, mas decide abandoná-los depois de muito tempo de sofrimento sem receber a atenção devida;

O marido, que não ligava muito para o filho por causa do trabalho e não tinha tempo para a mulher, passa a ter função tripla: trabalho – casa – pai, além de ter que enfrentar os desafios do dia a dia.

E apesar do sofrimento e desentendimento inicial, pai e filho (de 8 anos) acabam em uma relação muito franca e com uma amizade verdadeira.

Mas quando tudo parecia que se acertaria, a mãe volta e tenta retomar a guarda do filho, depois de 18 meses ausente.

A briga judicial é um espetáculo a parte e as reviravoltas da vida são abordadas de um jeito inteligente e objetivo.

Kramer x Kramer é um filme de 1979 e recebeu várias indicações e premiações no mundo cinematográfico, incluindo Oscar de Melhor Filme, Diretor, Ator, Atriz Coadjuvante e Roteiro Adaptado.

Esse é um filme que vale a pena assistir.

domingo, 25 de setembro de 2011

Welcome to the jungle

Pode parecer loucura, mas saí da minha zona de conforto de uma forma não tão esperada pelos outros.

Decidi “abandonar” um projeto que estava empenhado há 5 anos para buscar novas oportunidades em áreas consideradas não sendo “nobres” (longes do escritório e ar condicionado), em especial, quis trabalhar na área de vendas.

Mesmo sabendo que se trata de uma área incerta, já que depende de uma série de fatores (cliente, mercado, produtos, etc), a área de vendas sempre me fascinou.

É a profissão mais antiga do mundo e, talvez, a mais desafiadora.

É aquela que não tem limite. O único limite é o próprio vendedor.

E é aquela que todo mundo tem um pouco (como médico e louco)...

Confesso que não sei se tenho “feeling” para vendas, pois será a primeira vez que vou trabalhar com um produto e "diretamente" com o público-alvo, além de mexer com $$.

Mas se tinha um momento para “arriscar”, aprender e, quem sabe, surpreender, seria esse.

Tenho um objetivo em mente, agora é trabalhar e, tocar a bola pra frente, já que um novo mundo começa!


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Post especial...

Para aquelas pessoas que encontramos uma vez ou poucas vezes na vida, mas que se tornam especiais e inesquecíveis.
Que estão em lugares públicos, abertos...Mas que são difíceis de se relacionar, porque a "boa" educação diz que não devemos conversar com estranhos.
Porém ao passar essa "barreira", esse "tabu", você acaba conhecendo pessoas inimagináveis, sensacionais e mesmo sabendo que esses 10 ou15 minutos de conversa não te levarão a muita coisa, eles podem mudar o curso da sua história.

Esse post é dedicado para as Marias e Joões da minha vida.
Para os conhecidos no calor de Manaus e no frio de Toronto.
Nas ondas da baía de Guanabara e no metrô de Botafogo.
Na rodoviária de Campinas e no terminal de Americana.
Entre goles de vinho, cerveja e comemoração de gol no Engenhão.
Caminhadas e trajetos eternos e espera de ônibus/trem.

Enfim, dedico esse post a vocês!


"Canzone Per Te" foi a música vencedora no Festival de San Remo, em 1968, interpretada por Roberto Carlos.
Como conheci? Em uma dessas conversas por ai...



segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Life like a forest



The life "is never a straight line. It's a forest, and like a forest it's easy to lose your way... to get lost, to forget where you came in". Hattori Hanzo (Kill Bill)


Don't lose your way!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A TONGA DA MIRONGA DO KABULETÊ

A música de Vinicius de Moraes foi escrita em 1970 e apesar de ser considerada um dos clássicos do poeta, fui conhecê-la apenas em 2011, justamente o ano em que mandei muita coisa para a TONGA DA MIRONGA DO KABULETÊ!

Coincidência ou não, eu vou dar uma pala...



Homenagem a BRUNA ANTONELLI.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Sem CAÔ. Aquele abraço!



O Rio de Janeiro, fevereiro, março e de todos os dias é simplesmente MARAVILHOSO.

Cidade dinâmica, agitada, com muitas opções gastronômicas e de lazer e é claro, com praias sensacionais.

Impossível não ir à Copacabana e Ipanema e não se lembrar da Bossa Nova, da MPB e do chorinho brasileiro.

Pessoas bonitas correndo no calçadão, famílias inteiras se divertindo com um fundo mais do que especial.

Ver o pôr do sol no Arpoador é algo que todos deveriam fazer uma vez na vida. A sensação e a beleza são indescritíveis.



Indescritível também é ir ao Corcovado e sentir o Cristo de braços abertos para você, com uma paisagem deslumbrante e de lá, do alto, ver a misteriosa Lagoa Rodrigo de Freitas, a luxuosa Marina da Glória, a encantadora floresta da Tijuca, o histórico Maraca e até os morros, que de certa forma, trazem o DNA carioca... Enfim, a cidade é realmente especial.

Claro, não podemos ser ingênuos e dizer que tudo é um “mar de rosas”. Há problemas sim.

Trânsito ruim, pouca infraestrutura nos bairros mais afastados dos cartões postais, violência acima do normal, centro perigoso e decadente, mas nada que se diferencie de São Paulo, Campinas e Manaus. Infelizmente, é um problema crônico das cidades brasileiras.

Mas como o Rio será a principal sede da Copa do Mundo e cidade-sede das Olimpíadas 2016, várias coisas vão melhorar na cidade.


Tem muito a se fazer, mas o futuro parece ser promissor para a cidade que já foi capital Federal, já caiu em decadência e agora ressurge como o pólo do Pré-sal.

E sem mais CAÔ nesse post, me despeço com “aquele abraço” aos cariocas de plantão!!!

terça-feira, 26 de julho de 2011

"Boa sorte a quem vai..."


Depois de muitos planos, muita coisa para colocar em ordem e muita espera, finalmente posso dizer que as coisas começam a mudar.

Já mudou bastante dos últimos 6 meses para cá, mas queria mudar mais um pouquinho... Talvez, completar o ciclo de mudanças que tanto queria para mim.

Não sei se vai dar certo ou se tudo o que planejei vai virar, mas de uma coisa estou certo: eu TENTEI e, independente do resultado, posso um dia olhar para trás e ver que tudo valeu a pena.

Vontade, coragem e preparação não são tudo... É sempre bom termos um pouco de SORTE.


Boa sorte a quem vai, boa sorte a quem fica....” – Renata do Carmo


quarta-feira, 20 de julho de 2011

A família que escolhi...





FELIZ DIA DOS AMIGOS!



"Pode ser que um dia deixemos de nos falar,
mas, enquanto houver amizade,
faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe.
Mas,se a amizade permanecer,
um do outro há de se lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos.
mas, se formos amigos de verdade,
a amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos.
Mas se ainda sobrar amizade,
nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe.
Mas, com a amizade
construiremos tudo novamente,
cada vez de forma diferente,
sendo único e inesquecível cada momento
que juntos viveremos e nos
lembraremos para sempre."



quinta-feira, 14 de julho de 2011

BRASIL ETERNA COLÔNIA


O Brasil foi “invadido”¹ pelos portugueses em 1500 e tornou-se “independente”² de Portugal em 1822, sendo que república foi se tornar apenas em 1889, quando pôs fim à Era de Dom Pedro II graças ao golpe militar de Marechal Deodoro da Fonseca.

De lá para cá, o Brasil se tornou o eterno país do futuro.

Hoje, faz parte do bloco dos BRICs (Brasil – Rússia – Índia – China) e tem projeção de ser uma das 5 maiores economias do mundo em 50 anos.

Mas na verdade, desde a “invasão” de Cabral, o Brasil é um país colonial.

Onde poucos comandam e muitos trabalham (para os poucos).

Onde é quase nula a chance de mudança.

Onde enriquecer por vias ilegais é muito fácil.

Onde não há escolhas.

Em todos os cenários sociais o Brasil é uma verdadeira colônia. Não mais dos portugueses, mas dos próprios brasileiros.

O Brasil é o único país que assiste, passivamente, a criação de MONOPÓLIOS e OLIGARQUIAS sem dizer uma única palavra.

É assim na área política, onde existem 3 partidos: um de esquerda que hoje é direita (PT), um de direita que hoje é esquerda (PSDB) e um outro que está sempre no poder, independente de quem esteja no comando (PMDB). Os outros são insignificantes comparados a esses.

É assim na área esportiva. A CBF (uma empresa privada) manda e desmanda no futebol. Ela faz a verdadeira zorra no esporte mais popular do país. Cria calendários malucos, faz horários irrelevantes, fatura milhões de reais e ninguém sabe de onde saiu o dinheiro. E ainda vão “organizar” a Copa no país.

É assim na área da comunicação. Uma única TV manda no país. A Rede Globo faz o que quer com o telespectador, que “engole”³, mais passivamente ainda, aquilo que a “bola platinada” envia através de satélite.
No jornal, O Estado de São Paulo, o Globo e a Folha são os únicos veículos que conseguem exclusividades (estranhas) em suas matérias, seguidos por Veja e Época nas revistas semanais.

No mundo business, o Brasil cria mega empresas que dominam o mercado e ainda dá garantias financeiras através do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento), foi assim com a aquisição da Brasil Telecom pela Oi, a fusão Pão de Açúcar e Casas Bahia (e agora Pão de Açúcar e Carrefour Brasil) e essa semana, BR Foods (aquisição da Sadia pela Perdigão).

Nem mesmo o mercado acreditava em uma fusão dessa. Tanto que ontem as ações da “nova” empresa disparam e subiram quase 10% na Bolsa de Valores.

Os mais otimistas não acreditavam que o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) facilitaria tanto a vida da empresa, mesmo sabendo que ela terá um Market Share de 70% em produtos congelados.

A desculpa é que para enfrentar a forte concorrência externa, é necessário criar grandes conglomerados e assim brigar de igual com os chineses, coreanos e norte americanos, mas... E os consumidores? Onde está a livre concorrência e a possibilidade de escolha que o mercado deve permitir? Quem vai pagar a conta para os engravatados de plantão?

Enquanto o Brasil e os brasileiros continuarem com a mentalidade de país colônia, muita coisa não vai mudar e seremos sempre o país do futuro e nunca do AGORA.

¹ - Não considero o Brasil descoberto, mas invadido pelos portugueses/europeus.

² - O grito da independência foi 7 de setembro de 1822, mas o português Dom Pedro II ficou no poder até 1889, sendo que o país continuava pagando altas taxas de imposto para Portugal.

³- Expressão do livro “... e a televisão se fez” – Ellis Cashmore

Imagem: "Operários", Tarsila do Amaral

segunda-feira, 4 de julho de 2011

O valioso tempo dos maduros

Como no texto de Mário de Andrade, o Papa do Modernismo, diz: "para mim, basta o essencial"...

E é assim que quero ser feliz!


O valioso tempo dos maduros

Contei meus anos e descobri que terei (quase) menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora.
Terei muito mais passado do que futuro.
Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas.
As primeiras, ele comeu displicente mas, percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.
Detesto fazer acareação de desafectos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral.
'As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...
Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade.
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade.
O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial!
Mario de Andrade

Foto: Ulysses Silveira (Manaus)

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Downtown...

Nessa reta final de MBA, as coisas começam a ficar mais difíceis.
Não pelos estudos, porque o curso é feito por módulos, as matérias vão passando mais rapidamente e os trabalhos ficam mais diluídos, mas no que será minha vida daqui para frente.

Resolvi dar uma parada esse ano. Preferi dar um tempo em tudo que estava acontecendo de errado e deixei as coisas rolar...

E os problemas??

"Go downtown and forget your troubles..."

domingo, 5 de junho de 2011

Mistura, bagunça, nonsense

Mistura, bagunça, nonsense... Acredito que isso faz a vida ter mais vida.

Sair do comum faz muito bem, mesmo que seja de vez em quando.

E nesse ritmo, o maestro João Carlos Martins, em parceria com a bateria da Vai-Vai, criou uma versão brasileira para o hino da UEFA Champions League.

Futebol, samba e orquestra, formaram uma boa liga!

domingo, 29 de maio de 2011

A banda mais bonita da cidade

Sempre fui mais adepto ao simples e inteligente do que ao glamour e super produções.

Gostei desse clipe pela junção da música, "edição" - plano sequência, vozes e interpretação.

Isso que é uma costura bem sincronizada...

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ayrton Senna - o filme



Infelizmente não posso escrever sobre o que foi Ayrton Senna.
Na época em que ele corria, mal sabia o que era automobilismo.
Do que lembro da ERA SENNA, foi justamente do acidente em Ímola e o grande alvoroço que aconteceu após sua morte.

Mas não há dúvidas que SENNA é um dos grandes pilotos da história do automobilismo, se não for O MAIOR de todos.
Não só pela forma em que pilotava, mas como lidava com público, com a imprensa.
Ele inovou o jeito do automobilismo, tornando tudo um pouco mais humano e próximo das pessoas.
Sem falar da objetividade, intensidade do trabalho, metas e estratégias que trilhava para conquistar aquilo que ele realmente queria.

E para os brasileiros, ele foi um exemplo.
Levou e elevou o nome do Brasil aonde quer que fosse e mesmo no péssimo momento econômico e político, SENNA fazia questão de estender a bandeira verde e amarela e dizer que era brasileiro.

Sem dúvida, AYRTON SENNA ficará na memória para sempre!



terça-feira, 17 de maio de 2011

Leite Derramado


Confesso que esperava mais do livro “Leite Derramado”.

Pelas indicações dos amigos, críticas lidas na internet, mas, principalmente, por ser uma obra de Chico Buarque.

Não que o livro seja mal escrito, longe disso, mas acho que faltou um algo mais.

Um objetivo mais claro e um final um pouco melhor.

O livro é gostoso para ler. Leve, engraçado e interessante, já que relata decadência da burguesia brasileira e mostra quão antiga vem a nossa miscigenação.

Não esperem um grande clássico, apesar do prêmio Jabuti em 2010, mas um bom livro, como todos de Chico Buarque de Hollanda.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Yo no creo en brujas pero que las hay las hay


Não que eu ache que olho gordo exista, mas em plena sexta-feira 13, é melhor prevenir!

O Olho Místico (Olho Grego ou Olho Turco) é um poderoso talismã que protege contra "olho-gordo" e inveja. Em turco é chamado de Nazar Bancugu (pronuncia-se Nazar Bonjoo), o olho azul.

Mas o que esta atrás desta superstição turca?

Diz a lenda que havia uma rocha no mar que nem com a força de cem homens e muita dinamite podia ser removida ou rachada. Havia também um homem nesta cidade que era conhecido por ter muito "olho gordo" (Nazar). Depois de muitos esforços, trouxeram o homem à rocha. O homem olhou a rocha e disse "Meu Deus! Que rocha enorme !" No instante que ele disse isto, houve um grande barulho e a rocha rachou em dois pedaços.

Então... ÇOK NAZAR! (longe mau olhado!)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O Menino do Pijama Listrado


A Segunda Guerra Mundial sempre foi um dos meus temas preferidos e sempre gostei de ler e assistir à documentários de diversos pontos de vista, tanto americana quanto alemã.

Em “O MENINO DO PIJAMA LISTRADO” descobri que é uma outra forma de contar essa história.

Através de uma fábula, o autor narra a trajetória de Bruno, um menino de 9 anos, alemão, filho de um grande comandante nazista, que é mandado para um campo de concentração na Polônia, mas que não sabe o porquê há tantas pessoas tristes, magras e com rostos cinzentos do outro lado da cerca.

Durante uma de suas explorações pelo arredores de sua nova casa, encontra um ponto preto, que se torna uma mancha, um vulto e até que finalmente um menino vestido com um pijama listrado.

No momento em que se encontram, Bruno e Shmuel (o menino do pijama listrado) descobrem que têm muito em comum, apesar de estarem de lados opostos da cerca.

E a partir dessa amizade, a história se desenvolve em paralelo com os horrores que uma guerra, em especial a Segunda Mundial, pode apresentar.

Não contarei mais nada sobre o livro senão poderia estragar a leitura de alguém, da mesma forma, não indico a ninguém assistir ao trailer antes de ler até o final a história, cada capítulo é uma exploração e como toda exploração, é uma surpresa.

Há cercas como essa em todos os lugares. Em muitos casos, chegam a ser invisíveis.

"E quem decidia quem usava os pijamas e quem usava os uniformes?"

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Somewhere over the rainbow...

"Somewhere, over the rainbow way up high
There's a land that I heard of once in lullaby...

... Somewhere, over the rainbow way up high
And the dream that you dare to dream
Really do come true...

...Someday I'll wish upon a star
Wake up where the clouds are far behind me
Where troubles melt like lemon drops...

Somewhere over the rainbow..."

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Meu Brasil varonil...

Apesar da minha paixão por esporte, em especial pelo futebol, nunca fui de acompanhar jogos nas arquibancadas de um campo de futebol.

Vários motivos levaram a isso: morar no interior e não ter muitos jogos que valem pelo valor cobrado pela federação paulista, a guerra entre torcidas (tornando as arquibancadas mais sangrentas do que os filmes de Tarantino) e a desorganização na hora das vendas de ingressos.

No último final de semana aproveitei que estava em Santos para TENTAR assistir ao jogo das quartas de final entre o Peixe e a Macaca, pelo Paulista, mas foi impossível.

Primeiro que não houve venda de ingresso antecipada, pois procurei antes da viagem e outra, os ingressos "esgotaram" rapidamente, mas o público na Vila Belmiro foi pífio, um pouco mais de 11 mil pagantes.
A pergunta é: onde ficaram os ingressos?
Apesar do "ninguém-sabe ninguém-viu" cambistas faziam a festa fora do estádio.
Como se estivessem vendendo água em pleno trânsito da capital, vendiam os ingressos pelo dobro do valor pago nas bilheterias do clube.

O que fizeram com os ingressos não vendidos? Devolveram para a diretoria, será?
Ou os "colarinhos brancos" do futebol vão dizer que não sabiam que dezenas de cambistas estavam na rua?

O triste é saber que aos poucos o futebol brasileiro vai minguando.
Não digo dentro do campo, já que tecnicamente está ficando melhor.
Mas em relação ao "esporte-futebol", ao "espetáculo-futebol", à família nos estádios, à magia, à emoção causada pelo esporte mais popular do mundo.

O que se vê hoje em dia no Brasil são estádios vazios, brigas e descaso com torcedores.
O país do futebol, que logo mais receberá a Copa está cada vez mais atrasado nesse quesito.
O grande problema do Brasil não é a estrutura dos aeroportos. Longe disso!
É a ORGANIZAÇÃO (a falta dela) em grandes eventos que acontecem aqui.

Se um simples jogo do paulistinha já foi assim, fico imaginando a abertura da Copa ou sua grande final.
Quando lembro dos jogos da NBA penso: "Ah, que inveja dos americanos..."

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Se eu quiser falar com Deus



Há muitas formas em como falar com Deus.

Apesar de toda a pressão em irmos à igreja, cultos, confissões, etc... Sempre acreditei que há uma forma exclusiva para que cada um fale com Deus.

Cada indivíduo tem sua forma, o seu jeito e sua crença. O importante é respeitarmos as escolhas.

Há muitas pessoas que se sentem confortáveis indo à igreja e assistindo uma missa, outros fazem por pura hipocrisia.
Já outros, sentem- se melhores indo à uma instituição de caridade, ajudando pessoas nas ruas ou até mesmo estando sozinho, em um momento só DELE e DEUS.

Nunca fui de frequentar igrejas e cultos. Não consigo prestar atenção nos sermões e acabo não tendo foco do porquê em ir à encontros religiosos.

Minha forma é um tanto diferente... Me sinto à vontade quando pratico esportes, quando estou em um momento só meu, seja em um tabuleiro de xadrez ou em uma piscina ou até mesmo em uma quadra de handebol.

São esses momentos que estou realmente focalizado na minha vida, nas minhas vontades e nos agradecimentos.

E vocês, como falam com Deus?

Se eu quiser falar com Deus
Gilberto Gil

Se eu quiser falar com Deus
Tenho que ficar a sós
Tenho que apagar a luz
Tenho que calar a voz
Tenho que encontrar a paz
Tenho que folgar os nós
Dos sapatos, da gravata
Dos desejos, dos receios
Tenho que esquecer a data
Tenho que perder a conta
Tenho que ter mãos vazias
Ter a alma e o corpo nús

Se eu quiser falar com Deus
Tenho que aceitar a dor
Tenho que comer o pão
Que o diabo amassou
Tenho que virar um cão
Tenho que lamber o chão
Dos palácios, dos castelos
Suntuosos do meu sonho
Tenho que me ver tristonho
Tenho que me achar medonho
E apesar de um mal tamanho
Alegrar meu coração

Se eu quiser falar com Deus
Tenho que me aventurar
Tenho que subir aos céus
Sem cordas pra segurar
Tenho que dizer adeus
Dar as costas, caminhar
Decidido, pela estrada
Que ao findar vai dar em nada
Nada, nada, nada
Nada
Do que eu pensava encontrar




terça-feira, 5 de abril de 2011

Saramago


Ler uma obra de Saramago não é fácil!

Não é aquele livro que você pega para se distrair ou ler antes de ir dormir.

Ler Saramago exige estômago!

Estômago para mastigar cada frase, aceitar as metáforas e engolir as verdades.

"Verdades" essas que são muitas vezes impostas pela sociedade ou impostas por nós mesmo, por conveniência, por ser o caminho mais fácil, menos arriscado e doloroso.

E é por isso que Saramago nos estimula a pensar!

Pensar no EU, em nossas VONTADES, nossos DESEJOS, nossos SONHOS, em nossa LIBERDADE!

Liberdade essa que, por diversas vezes, nós fugimos e até nos esquecemos.

Seria louco se indicasse uma obra de Saramago, mas seria muito mais se não indicasse nenhuma...

“Porque, enfim, podemos fugir de tudo, não de nós próprios”. (Memorial do Convento)

segunda-feira, 4 de abril de 2011

I dreamed a dream

"E o que seria de nós se não sonhássemos?" - José Saramago (Memorial do Convento)

I dreamed a dream...

sexta-feira, 25 de março de 2011

???

Uma homenagem ao Zé do Caixão, grande personagem criado por José Mojica.

"Quem sou eu, não interessa... como também não me interessa quem é você... ou melhor, não interessa quem somos... na realidade, o que interessa é saber o que somos... não se dê ao trabalho de pensar... porque a conclusão final seria loucura... o final de tudo para o início do nada... A coragem inicia onde o medo termina e o medo inicia onde a coragem termina... mas será que existem a coragem e o medo? Coragem do quê? Medo do quê? Do tudo? O que é o tudo? Do nada? O que é o nada? A existência...
O que é a existência? A morte? O que é a morte? Não seria a morte o início da vida? Ou seria a vida o início da morte? voce não viu nada, e quer vê tudo... viu tudo mas não viu nada. Teme o que conhece e enfrenta o que desconhece... porque teme o que conhece e enfrenta o que desconhece?
Sua mente confusa não sabe o que procura... porque o que procura confunde a sua mente...e nasce o terror. O terror da morte, o terror da dor, o terror do fantasma, o terror do outro mundo... agora, vê no terror que nada é terror... não existe o terror, no entanto, o terror o aprisiona... o que é terror? Ahhh...não aceita o terror porque o terror é voce!!!!"

José Mojica Marins (Zé do Caixão)
Texto retirado do filme "O Estranho Mundo de Zé do Caixão"

sábado, 19 de março de 2011

Florilégio


Carlos Moreno (garoto Bombril) e Mira Haar apresentaram em Americana o espetáculo "Florilégio", teatro musical baseado nas diversas formas de amor, oferecido como um "buquê" ao espectador.

A dupla apresenta músicas dos anos 50, boleros e canções nacionais e internacionais que marcaram época, de uma forma divertida, leve e com piadas sutis, fazendo o espectador viajar pelo tempo.

Cenário e figurinos são simples, destacando a presença de palco e as vozes dos atores.

Ótimo espetáculo para assistir no final de semana!



segunda-feira, 14 de março de 2011

A MÚSICA VENCEU!




Para não passar em "preto e branco"...

VAI-VAI, A MAIOR CAMPEÃ DO CARNAVAL PAULISTA!

14º TÍTULO EM 2011!

"A MÚSICA VENCEU!"


Dos céus, em um cortejo divinal
Os deuses da inspiração
Lançam talento a um mortal
Um ser abençoado, que hoje brilha neste carnaval
As sinfonias de Bach regeram seu destino
Orgulho brasileiro
Jovem pianista genial
Em "preto e branco" sucesso internacional

Na sua fé, resistiu
E a dor da adversidade, suplantou Bis
Com muita garra e amor

E assim, na sua força de superação
Buscou a verdadeira vocação
Um novo incidente o quiz derrubar
Mas com maestria se pos a lutar
Por seu ideal
Luz da Ribalta que jamais se apagará (apagará)
E ao som de "Bravos e Aplausos"
A Saracura agora vem cantar

Feliz da vida, lá vem o Bixiga
Exemplo de comunidade
A Música Venceu Refrão
O dom é luz que vem de Deus
Da emoção Vai-Vai resplandeceu

domingo, 6 de março de 2011

Marcelino Pão e Vinho



Enquanto o samba rolava solto na TV, aproveitei o feriadão para assistir um filme um tanto diferente.

MARCELINO PÃO E VINHO é um filme espanhol de 1955 e vencedor do Cannes nas categoria melhor filme e ator.
O filme conta a história de MARCELINO, um bebê encontrado no portão do mosteiro da cidade e criado por 12 frades.
Apesar da boa educação e atenção dos 12 "pais", Marcelino é uma criança comum e faz travessuras como qualquer outra.
E em uma dessas "travessuras", o menino desobece a ordem de não poder entrar em um dos quartos do mosteiro. Mas ao desobeder encontra algo que muda a trajetória dele, dos frades e da própria comunidade.

O roteiro é simples e a trilha sonora muito boa, além da interpretação da criança que é sensacional.

Marcelino Pão e Vinho é mais que uma história de religião e crença.
É uma história de FÉ e coloca em discussão se aquilo que dizemos ou cultivamos, realmente acreditamos.

Apesar de ser em PB e bastante antigo, vale muito a pena assistir...