Apesar da minha paixão por esporte, em especial pelo futebol, nunca fui de acompanhar jogos nas arquibancadas de um campo de futebol.
Vários motivos levaram a isso: morar no interior e não ter muitos jogos que valem pelo valor cobrado pela federação paulista, a guerra entre torcidas (tornando as arquibancadas mais sangrentas do que os filmes de Tarantino) e a desorganização na hora das vendas de ingressos.
No último final de semana aproveitei que estava em Santos para TENTAR assistir ao jogo das quartas de final entre o Peixe e a Macaca, pelo Paulista, mas foi impossível.
Primeiro que não houve venda de ingresso antecipada, pois procurei antes da viagem e outra, os ingressos "esgotaram" rapidamente, mas o público na Vila Belmiro foi pífio, um pouco mais de 11 mil pagantes.
A pergunta é: onde ficaram os ingressos?
Apesar do "ninguém-sabe ninguém-viu" cambistas faziam a festa fora do estádio.
Como se estivessem vendendo água em pleno trânsito da capital, vendiam os ingressos pelo dobro do valor pago nas bilheterias do clube.
O que fizeram com os ingressos não vendidos? Devolveram para a diretoria, será?
Ou os "colarinhos brancos" do futebol vão dizer que não sabiam que dezenas de cambistas estavam na rua?
O triste é saber que aos poucos o futebol brasileiro vai minguando.
Não digo dentro do campo, já que tecnicamente está ficando melhor.
Mas em relação ao "esporte-futebol", ao "espetáculo-futebol", à família nos estádios, à magia, à emoção causada pelo esporte mais popular do mundo.
O que se vê hoje em dia no Brasil são estádios vazios, brigas e descaso com torcedores.
O país do futebol, que logo mais receberá a Copa está cada vez mais atrasado nesse quesito.
O grande problema do Brasil não é a estrutura dos aeroportos. Longe disso!
É a ORGANIZAÇÃO (a falta dela) em grandes eventos que acontecem aqui.
Se um simples jogo do paulistinha já foi assim, fico imaginando a abertura da Copa ou sua grande final.
Quando lembro dos jogos da NBA penso: "Ah, que inveja dos americanos..."
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