sábado, 31 de dezembro de 2011

2011 - O ANO QUE quase NÃO COMEÇOU



"Só é lutador quem sabe lutar consigo mesmo" Carlos Drummond






2011 foi um ano diferente.

Dependendo de como olho para trás, posso dizer que foi o pior de todos os tempos, mas, também, posso dizer que foi o melhor.

Cumpri com a maioria das minhas promessas, que "apaguei o fogo com gasolina" (Putting out fire with gasoline), que mandei muita gente e muita coisa para "A Tonga da Mironga do Kabuletê", que mudei minha trajetória profissional, li minha cota de livros, incluindo uma série em inglês, voltei a jogar futebol e fazer natação, aproveitei mais meus amigos e, principalmente, voltei a ser um pouco mais família.

2011 foi um ano turbulento e de muita espera e do QUASE. Quase fui morar no Velho Continente, quase fui morar na antiga capital federal e quase que termino o ano sem projeção alguma para 2012... Mas como tem um QUASE, nada disso aconteceu e 2012 terá as melhores projeções possíveis!

O ano que passou vivi num “deep river and mountain high”... Com direito a ótimas viagens, como a mais divertida da história, com a família Flamengo... Uma das mais longas e desafiadoras pra Cidade Maravilhosa, incluindo um bate-volta de Americana para a Praia de Botafogo e Copacabana e pra finalizar, uma viagem em família para a Cidade do Sol (Natal).

Mas o que de melhor aconteceu em 2011 foi em relação aos amigos e família. Acho que nunca aproveitei e me diverti tanto com...

A turma do Flamengo, que é mais do que uma família. Com viagens divertidas, churrascos animados, futebol e muita bebida!

A Cia Só Três de teatro, que hoje são mais de 6!

A família bezão, que depois de tanto tempo, parece que NADA mudou.

A turma da facul, que sempre me fazem “procurar o meu chinelo”!

O “Top of the mountain”, que esse ano esteve um pouco mais fraco, pero no mucho!

Os perdidos no mundo, que aparecem de vez em quando.

A Silveirada, que se eu pudesse escolher primos e tios, não mudaria nenhum.

E minha família, que há pelo menos uns 12 anos que não ficava tanto tempo com meus pais e minha irmã!

Enfim... 2011 tive todos os motivos para dizer que foi péssimo, mas deixo o pessimismo para lá e ver o copo como ele é. Nem tão cheio, mas nunca vazio por completo.

Como gosto de definir o ano sempre em uma palavra, REESTRUTURA será a escolhida para 2011...

E que 2012 seja um ano cheio de projetos e conquistas, com muita saúde, alegrias e sucesso.

Que venha um novo ano!



PS: Título referência do livro “1968 – o ano que não terminou”, de Zuenir Ventura.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Está no fim...




Nada poderia exemplificar o que foi meu ano de 2011 como um jogo de paintball!

Um pouco de adrenalina, mudança de estratégia no meio do caminho, algumas pancadas e machucados, paciência, risadas e amigos.

Até a chuva inesperada foi boa para limpar a alma e dar ainda mais emoção!

Que venha o final de 2011!!!


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

“O Corinthians... é um estado de espírito”



Essa é a minha homenagem ao Doutor Sócrates. Não vou me estender falando de suas conquistas ou a forma de jogar, além de já ter sido massacrado pela mídia, infelizmente, fui de uma época que não o vi jogar. Claro, vi gols, jogadas e entrevista de um dos maiores gênios do futebol brasileiro. Não só como jogador, mas como cidadão.

E ele, como ninguém, definiu o que é ser corinthiano. É estar, simplesmente, em um estado de espírito.

Digo isso como exemplo.

Até hoje nunca soube o porquê pertencer ao “bando” mais louco de todos. E o porquê de ser sofredor...

Muitos podem dizer que é por causa de tradição. “Pai corinthiano, filho corinthiano”.

Mas comigo, isso nunca funcionou comigo...

Desde 1995 assisto a Fórmula 1. Todos os GPs, todos treinos e desde então, sou da equipe vermelha, da equipe italiana, da então equipe de Jean Alesi, que passava por uma fase mais difícil do que a que passa hoje.
Meu pai? Sempre foi McLaren, da equipe britânica, da última equipe de Airton Senna e que viveu sua melhor fase na década de 90...

No carnaval? Todos de casa são Gaviões. Eu? Vai-Vai.

Aqui, todos gostam de calor. Eu? Frio.

Sorvete? Todos pedem chocolate. Eu? Limão.

No futebol, meu pai foi um exímio meio-campo. Eu? Um péssimo zagueiro.

E por aí vai... Mas por que Corinthians?

Não temos estádio (ainda), não somos a maior torcida do Brasil (ainda), não temos títulos internacionais (ainda), não fomos tantas vezes campeões brasileiro (ainda), mas POR QUE CORINTHIANS?

O sentimento de SER corinthiano é indescritível e indecifrável.

Não se nasce corinthiano. Se TORNA corinthiano.

É uma opção, talvez, um pouco sem sentido, com um gosto de sofrimento, com suas eternas crises...

Mas ser corinthiano é SER CORINTHIANO e nada mais!

SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA, PENTA CAMPEÃO BRASILEIRO!!!