quarta-feira, 27 de abril de 2011

Somewhere over the rainbow...

"Somewhere, over the rainbow way up high
There's a land that I heard of once in lullaby...

... Somewhere, over the rainbow way up high
And the dream that you dare to dream
Really do come true...

...Someday I'll wish upon a star
Wake up where the clouds are far behind me
Where troubles melt like lemon drops...

Somewhere over the rainbow..."

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Meu Brasil varonil...

Apesar da minha paixão por esporte, em especial pelo futebol, nunca fui de acompanhar jogos nas arquibancadas de um campo de futebol.

Vários motivos levaram a isso: morar no interior e não ter muitos jogos que valem pelo valor cobrado pela federação paulista, a guerra entre torcidas (tornando as arquibancadas mais sangrentas do que os filmes de Tarantino) e a desorganização na hora das vendas de ingressos.

No último final de semana aproveitei que estava em Santos para TENTAR assistir ao jogo das quartas de final entre o Peixe e a Macaca, pelo Paulista, mas foi impossível.

Primeiro que não houve venda de ingresso antecipada, pois procurei antes da viagem e outra, os ingressos "esgotaram" rapidamente, mas o público na Vila Belmiro foi pífio, um pouco mais de 11 mil pagantes.
A pergunta é: onde ficaram os ingressos?
Apesar do "ninguém-sabe ninguém-viu" cambistas faziam a festa fora do estádio.
Como se estivessem vendendo água em pleno trânsito da capital, vendiam os ingressos pelo dobro do valor pago nas bilheterias do clube.

O que fizeram com os ingressos não vendidos? Devolveram para a diretoria, será?
Ou os "colarinhos brancos" do futebol vão dizer que não sabiam que dezenas de cambistas estavam na rua?

O triste é saber que aos poucos o futebol brasileiro vai minguando.
Não digo dentro do campo, já que tecnicamente está ficando melhor.
Mas em relação ao "esporte-futebol", ao "espetáculo-futebol", à família nos estádios, à magia, à emoção causada pelo esporte mais popular do mundo.

O que se vê hoje em dia no Brasil são estádios vazios, brigas e descaso com torcedores.
O país do futebol, que logo mais receberá a Copa está cada vez mais atrasado nesse quesito.
O grande problema do Brasil não é a estrutura dos aeroportos. Longe disso!
É a ORGANIZAÇÃO (a falta dela) em grandes eventos que acontecem aqui.

Se um simples jogo do paulistinha já foi assim, fico imaginando a abertura da Copa ou sua grande final.
Quando lembro dos jogos da NBA penso: "Ah, que inveja dos americanos..."

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Se eu quiser falar com Deus



Há muitas formas em como falar com Deus.

Apesar de toda a pressão em irmos à igreja, cultos, confissões, etc... Sempre acreditei que há uma forma exclusiva para que cada um fale com Deus.

Cada indivíduo tem sua forma, o seu jeito e sua crença. O importante é respeitarmos as escolhas.

Há muitas pessoas que se sentem confortáveis indo à igreja e assistindo uma missa, outros fazem por pura hipocrisia.
Já outros, sentem- se melhores indo à uma instituição de caridade, ajudando pessoas nas ruas ou até mesmo estando sozinho, em um momento só DELE e DEUS.

Nunca fui de frequentar igrejas e cultos. Não consigo prestar atenção nos sermões e acabo não tendo foco do porquê em ir à encontros religiosos.

Minha forma é um tanto diferente... Me sinto à vontade quando pratico esportes, quando estou em um momento só meu, seja em um tabuleiro de xadrez ou em uma piscina ou até mesmo em uma quadra de handebol.

São esses momentos que estou realmente focalizado na minha vida, nas minhas vontades e nos agradecimentos.

E vocês, como falam com Deus?

Se eu quiser falar com Deus
Gilberto Gil

Se eu quiser falar com Deus
Tenho que ficar a sós
Tenho que apagar a luz
Tenho que calar a voz
Tenho que encontrar a paz
Tenho que folgar os nós
Dos sapatos, da gravata
Dos desejos, dos receios
Tenho que esquecer a data
Tenho que perder a conta
Tenho que ter mãos vazias
Ter a alma e o corpo nús

Se eu quiser falar com Deus
Tenho que aceitar a dor
Tenho que comer o pão
Que o diabo amassou
Tenho que virar um cão
Tenho que lamber o chão
Dos palácios, dos castelos
Suntuosos do meu sonho
Tenho que me ver tristonho
Tenho que me achar medonho
E apesar de um mal tamanho
Alegrar meu coração

Se eu quiser falar com Deus
Tenho que me aventurar
Tenho que subir aos céus
Sem cordas pra segurar
Tenho que dizer adeus
Dar as costas, caminhar
Decidido, pela estrada
Que ao findar vai dar em nada
Nada, nada, nada
Nada
Do que eu pensava encontrar




terça-feira, 5 de abril de 2011

Saramago


Ler uma obra de Saramago não é fácil!

Não é aquele livro que você pega para se distrair ou ler antes de ir dormir.

Ler Saramago exige estômago!

Estômago para mastigar cada frase, aceitar as metáforas e engolir as verdades.

"Verdades" essas que são muitas vezes impostas pela sociedade ou impostas por nós mesmo, por conveniência, por ser o caminho mais fácil, menos arriscado e doloroso.

E é por isso que Saramago nos estimula a pensar!

Pensar no EU, em nossas VONTADES, nossos DESEJOS, nossos SONHOS, em nossa LIBERDADE!

Liberdade essa que, por diversas vezes, nós fugimos e até nos esquecemos.

Seria louco se indicasse uma obra de Saramago, mas seria muito mais se não indicasse nenhuma...

“Porque, enfim, podemos fugir de tudo, não de nós próprios”. (Memorial do Convento)

segunda-feira, 4 de abril de 2011

I dreamed a dream

"E o que seria de nós se não sonhássemos?" - José Saramago (Memorial do Convento)

I dreamed a dream...