sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Receita de Ano Novo



Último post do ano e como todo final de ano, muita coisa para se pensar.

2010 não foi um ano excepcional, tampouco foi um péssimo ano... Fazendo a avaliação geral do ano, foi um ano estagnado!

Coisas boas aconteceram? Sim!
O carnaval em SP, desfilar pela Gaviões no ano do centenário do CORINTHIANS foi algo inexplicável.
As viagens para Manaus e Florianópolis também foram mais que surpreendentes. E no âmbito profissional, Jogos Regionais de Americana e começar o MBA em Estratégia de Negócios, também foram bem positivos. Além de continuar lecionando inglês em duas turmas divertidíssimas!

Mas, muito do que aconteceu foi reflexo de 2009, enfim, 2010 vai passar sem deixar tanta saudade assim!

O que de muito positivo aconteceu, foram as amizades feitas e "refeitas" ao longo do ano.
O "trio de ferro" rumo ao TOP OF THE MOUNTAIN, ALWAYS! com as tekilas e sambas... A turma do POLIVALENTE, mais viva do que nunca, os VOLUNTÁRIOS do NET Cidade que são mais do que especiais e a turma do FLAMENGO, com os churrascos, truco e pagodes da vida! rs. E não esquecendo do pessoal de Manaus e Floripa que deixaram as viagens ainda mais gostosas!!!

Para minha tristeza, perdi um dos meus melhores amigos em um acidente de carro. Ou como diz o poema "Mário de Andrade Ausente", ele apenas AUSENTOU-SE. E tenho certeza, que um dia vou reencontrá-lo...

Para 2011, é cedo para dizer como será.
Muita coisa vai acontecer, isso tenho certeza! Como diz aquela frase, "depois da calmaria, vem a tempestade" e vice-versa e desta forma, vou tocar o ano.

O que me espera é torcer para que 2011 seja um ano de muito aprendizado e para encerrar o último post de 2010, desejo à todos um ano de muita energia, felicidade, saúde e sucesso, com o poema de Carlos Drummond de Andrade, Receita de Ano Novo e ao som de Villa Lobos com a Bachiana nº5.

FELIZ 2011!!!


RECEITA DE ANO NOVO (Carlos Drummond de Andrade)


Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.


quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A cidade de Floriano


"Se tu queres, queres. Se não queres, diz!"

Essa é a frase típica dos “nativos” da Ilha de Florianópolis.

Capital do Estado de Santa Catarina e famosa por suas praias paradisíacas, “Floripa” destaca-se pela qualidade de vida que proporciona aos seus habitantes, atualmente, 4ª melhor cidade para se morar e o grande desenvolvimento na área de tecnologia.


Com mais de 400 mil habitantes, a “Ilha da Magia” é cercada pelo oceano Atlântico e possui mais de 100 praias, sendo que dezenas delas, perfeitas para prática esportiva, tanto para aqueles que procuram mares agitados (surfe), como para aqueles que precisam de calmaria (natação e canoagem).

Em “Floripa” é assim, se tu queres praia deserta, vá à Praia Moçambique procurar tranqüilidade, mas se queres agitação, Joaquina e Brava são as ideais para você. Porém, se tens dinheiro de sobra, não poderia indicar outra praia que não fosse Jurerê Internacional!

Confesso que Floripa me impressionou. Não esperava ver uma cidade tão próspera e encantadora.

Talvez não seja a cidade ideal para quem procura agitação de sobra e oportunidades para trabalhar em multinacionais, mas para quem quer curtir a vida e aproveitar ao máximo o que a natureza tem de melhor, Florianópolis é a cidade IDEAL!

Quem não conhece, DEVE conhecer!


quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL

Não vou desejar um FELIZ NATAL de forma tradicional, postando músicas natalinas.

Quero desejar a todos um ÓTIMO NATAL ao som de "CONSTANTE", composição de Heitor Villa Lobos.




Lembre-se, "no fundo, ninguém está SOZINHO"

"Constância
Meu bem constância
Constante sempre serei
Constante até a morte
Constante eu morrerei
Constância
Meu bem constância
Constante sempre serei
Constante até a morte
Constante eu morrerei"

domingo, 12 de dezembro de 2010

Evolução

"O ato de evoluir é natural!

A evolução simplesmente vem.
Cedo ou tarde,
Lenta ou rápida,
Radical ou suave,
Não importa, ela VEM.

A evolução assusta, mas faz bem.
Ela é o motor de nossas vidas e graças a ela,
conhecemos novos caminhos, novos desafios e
e novas ideias."

Aproveito o post para desejar muito sucesso às grande parceiras/amigas que, a partir de janeiro, estarão em terras Incas, em uma nova etapa de suas vidas.

Agradeço pelos três anos de parceria e EVOLUÇÃO, produzindo, se não o MELHOR, um dos MELHORES programas CULTURAIS da região, CIRCUITO NET.

BOA SORTE, ou em uma definição melhor em LATIM, ALEA JACTA EST!!!


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Café Cultural

Viagens, teatro, TV e cultura são os tópicos da minha vida nos últimos tempos.

O último programa "Café Cultural", resume bem essa minha fase.

Como plano de fundo Kill Bill, Ângela Storolli entrevista o intercambista mexicano, Marco Enrique e o ator e meu grande amigo, JP Giacobbe.

Para quem não viu, vale a pena assistir a Twitcam!

domingo, 24 de outubro de 2010

Viva La Vida


Há tempos realmente não escrevo no blog.

Acredito que tem hora que é necessário ficarmos quietos e repensar algumas etapas da vida.

Em muitos momentos damos importância a coisas pequenas e acabamos nos esquecendo de pessoas importantes, seja da nossa família, seja nossos amigos ou, até mesmo, aqueles colegas que não conversamos há tempos e que estamos bem distantes.

Talvez a internet e os sites de relacionamento encurtam essa distância, mas nada substitiu o bom e velho encontro presencial, com direito a olho no olho, um abraço apertado e muitas risadas.

Como escreveu um grande e velho amigo em seu MSN antes de partir "...cada momento pode ser o último e isso torna tudo mais lindo!"

Amizades ETERNAS!!!



"For some reason I can't explain..."

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Movimento Salve o Casarão!


O Falatório Geral também adere essa ideia!

Salve o Casarão do Salto Grande!

Memória é o que você tem. Memória é o que você é.

Para Americana e todo o Estado de São Paulo, o Casarão do Salto Grande, o Museu “João da Silva
Carrão”, é memória. É a nossa história, é tudo aquilo que fomos até aqui.

São as marcas das pegadas dos nossos antepassados, que estão sendo apagadas pelo tempo e
também se desfazendo em nossos registros mentais.

O Casarão, que foi espaço turístico e educacional, cenário de grandes eventos culturais e momentos que marcaram gerações, está hoje fechado ao público devido ao risco iminente de desabamento de parte de sua estrutura, ainda danificada por cupins e pela umidade.
Uma ação emergencial realizada em 2009 conseguiu reconstruir todo o telhado e impedir que as
paredes de taipa sucumbissem às fortes chuvas que derrubaram tantos prédios históricos em São Paulo no ano passado.

Foi a sensibilidade de uma empresa privada - a então Ripasa, hoje Conpacel - que transferiu recursos do seu Imposto de Renda para o projeto de restauro do prédio, que salvou o Casarão uma vez.

Mas o nosso monumento ainda precisa de salvamento. Precisa abrir as suas portas para novos
estudantes, para novos turistas, para outros jovens e novos eventos. Precisa da sensibilidade de
outras empresas, devem apenas transferir uma parte do Imposto de Renda para manter este
patrimônio vivo. Precisa do engajamento da comunidade, do meu, do seu comprometimento com o salvamento da nossa memória, da nossa origem, da nossa história.

O que você sabe do Casarão?

Hoje, você pode conhecê-lo apenas virtualmente: www.casaraodosaltogrande.com.br. Se for até o
Salto Grande, atravessar a ponte do rio Atibaia e seguir em direção ao pós-represa, vai se deparar com os portões fechados.

Um árduo e longo trabalho vem sendo feito desde 2006, pode ser perdido se mais nenhum
investimento for feito até 31 de dezembro de 2010.

Esta é uma ação da comunidade para abrir as portas do Casarão. Uma ação que precisa de todos.
Este é o MANIFESTO de quem se importa.

Se você se importa, junte-se a nós.

“O que lembro, tenho” - João Guimarães Rosa

Movimento Salve o Casarão!

sábado, 28 de agosto de 2010

"Mãe que eu chamo de chão.."

Essa semana a cidade de Americana completou 135 anos de história.

A "cidade trabalho", que cresceu e se desenvolveu através da indústria têxtil, ainda hoje, mostra força no setor industrial, tendo a 4ª maior economia da RMC.

Além disso, a cidade se destaca no índice de desenvolvimento humano e é uma das cidades de referência em termos de educação.

Na área esportiva, Americana é a atual campeã dos Jogos Regionais e está entre as 10 cidades mais importantes dos Jogos Abertos do Interior.

Em seus 135 anos, a Princesa Tecelã tem grandes ambições e um futuro brilhante.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

"Ossos de Ouro"

"Ossos de Ouro" é um daqueles livros que devem estar na cabeceira da cama. A história de Sichan Siv, um cambojano que fugiu do inferno dos campos de extermínio e tornou-se Embaixador das Nações Unidas, representando os Estados Unidos da América.
Essa é uma daquelas histórias que você vê apenas em filme e acredita que nunca existiu, mas a realidade de um país devastado pela ideologia comunista (Vietnã) está mais próxima do que se imagina.

O livro tem uma narrativa simples, chega a lembrar um diário. Muitas vezes as memórias não fazem sentido, o que faz com que você se sinta o ouvinte do autor.

A mensagem é única: "Não importa o que acontecça, nunca perca a esperança" e acima de tudo, estude e se dedique ao máximo. A oportunidade de "ouro" pode chegar a qualquer momento.

É uma história fascinante e comovente e para quem gosta de viagens exóticas, é um prato cheio para conhecer a cultura asiática, especialmente a cambojana, e compará-la ao estilo de vida americano.
Além de conhecer o interessante trabalho de um diplomata.

O Brasil foi o primeiro país a traduzir "Golden bones". Livro que poderia sim, tornar um roteiro cinematográfico.

"Dizer o que vem à mente é LIBERDADE".

terça-feira, 29 de junho de 2010

Ensaio Sobre a Cegueira


Não é uma homenagem a José Saramago, é apenas um relato sobre uma das obras mais famosas de sua autoria.
Ensaio Sobre a Cegueira, conhecido no Brasil mais pelo filme de Fernando Meirelles, é um daqueles livros que você ama ou odeia, logo nas primeiras páginas.

Com um estilo de escrever diferente e cheio de metáforas, Saramago faz uma crítica, dura, a sociedade e aos seres humanos.

É um livro que te faz pensar sobre as suas ações diárias e mostra o quanto a visão é, talvez, o mais importante sentido para o ser humano.
Não apenas a visão daquele quem vê, mas daquele quem vê e compreende aquilo que se vê.
Há muitos cegos que podem ver e muitos que não vê, mas não são cegos.

Afinal, "estar morto é estar cego".



Aos interessados, boa leitura!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Manaus, por que Manaus?


Manaus, por que Manaus?

Essa talvez tenha sido a resposta mais respondida por mim nas últimas semanas.

A resposta é simples: ela é a cidade mais diferente do Brasil.

A sensação que tive, ela é uma mistura de praia com capital, de interior de SP com interior de Minas.
E tudo isso envolvida pela maior floresta tropical do mundo.

A primeira impressão de quando você chega em Manaus, ainda no avião é: "onde é que fui me meter...", afinal, ela é rodeada por rios e floresta.
Mas ao descer do aeroporto, a sensação é de um calor absurdo e de um ar (irritantemente) puro!

Mas ainda, POR QUE MANAUS?
Simplesmente porque ela é histórica, lá é onde está a 1ª Universidade brasileira (UFAM), é lá onde estão as principais construções brasileiras do final do século XIX e começo do século XX (ciclos da borracha) e lá é a cidade que ressurgiu das cinzas, com a invenção da zona franca e atualmente é a 2ª economia do Brasil (em PIB).
Há uma mistura impressionante de séculos e um grande equilíbrio entre o desenvolvimento e a natureza. Além da cultura, que se divide entre indígenas, europeus e nordestinos, com uma pitada de paulistas.
As comidas são únicas, típicas e deliciosas.

Claro, que nem tudo é tão perfeito assim.
O trânsito é caótico (não chega a nível São Paulo, claro), o transporte público é ruim e há uma desigualdade social impressionante.
O que se percebe é que a Copa irá trazer bons frutos à cidade e que por conta do megaevento, a cidade se desenvolverá muito na área de infraestrutura (principalmente a parte de esgoto), cultural (o turismo, especialmente para brasileiros é muito deficiente) e esportivo.

Se fosse para definir em uma palavra a viagem, SURPREENDENTE seria a escolhida.

Talvez haja contestação, mas, sem dúvida, foi a cidade mais surpreendente que conheci.


sexta-feira, 11 de junho de 2010

A Flor e a Náusea

Desde a criação deste Falatório, nunca quis fazer algo ctrlc/ctrlv, mas foi inevitável em alguns momentos escrever sobre alguns grandes escritores.
Desta vez, vou me lembrar de Carlos Drummond de Andrade, em um poema nem tão conhecido, mas que considero sensacional.

A FLOR E A NÁUSEA

Preso à minha classe e a algumas roupas,

Vou de branco pela rua cinzenta.

Melancolias, mercadorias espreitam-me.

Devo seguir até o enjôo? Posso, sem armas, revoltar-me'?

Olhos sujos no relógio da torre:

Não, o tempo não chegou de completa justiça.

O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera.

O tempo pobre, o poeta pobre, fundem-se no mesmo impasse.

Em vão me tento explicar, os muros são surdos.

Sob a pele das palavras há cifras e códigos.

O sol consola os doentes e não os renova.

As coisas.

Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase.

Vomitar esse tédio sobre a cidade.

Quarenta anos e nenhum problema resolvido, sequer colocado.

Nenhuma carta escrita nem recebida.

Todos os homens voltam para casa.

Estão menos livres mas levam jornais

e soletram o mundo, sabendo que o perdem.

Crimes da terra, como perdoá-los?

Tomei parte em muitos, outros escondi.

Alguns achei belos, foram publicados.

Crimes suaves, que ajudam a viver.

Ração diária de erro, distribuída em casa.

Os ferozes padeiros do mal.Os ferozes leiteiros do mal.

Pôr fogo em tudo, inclusive em mim.

Ao menino de 1918 chamavam anarquista.

Porém meu ódio é o melhor de mim.

Com ele me salvo e dou a poucos uma esperança mínima.

Uma flor nasceu na rua!

Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.

Uma flor ainda desbotada

ilude a polícia, rompe o asfalto.

Façam completo silêncio, paralisem os negócios,

garanto que uma flor nasceu.

Sua cor não se percebe.

Suas pétalas não se abrem.

Seu nome não está nos livros.

É feia. Mas é realmente uma flor.

Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde

e lentamente passo a mão nessa forma insegura.

Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.

Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico.

É feia.

Mas é uma flor.

Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.

domingo, 16 de maio de 2010

A Canoa

A Canoa - Paulo Freire

Em um largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para o outro.
Em uma das viagens, iam um advogado e uma professora.
Como quem gosta de falar muito, o advogado pergunta ao barqueiro:
Companheiro, você entende de leis?
Não. - Responde o barqueiro.
E o advogado compadecido:
É pena, você perdeu metade da vida!
A professora muito social entra na conversa:
Seu barqueiro, você sabe ler e escrever?
Também não. - Responde o remador.
Que pena! - Condói-se a mestra - Você perdeu metade da vida!
Nisso chega uma onda bastante forte e vira o barco.
O canoeiro preocupado pergunta:
Vocês sabem nadar?< br />Não! - Responderam eles rapidamente.
Então é uma pena - Conclui o barqueiro - Vocês perderam toda a vida!

Não há saber mais ou saber menos.
Há saberes diferentes. (Paulo Freire).

sexta-feira, 5 de março de 2010

1968 - O ano que não terminou


Depois de um tempo sem postar, vou entrar na fase de escrever sobre alguns livros que tenho lido nos últimos meses.

Para começar, o livro "1968 - O ano que não terminou", escrito pelo jornalista Zuenir Ventura.

O livro é a trajetória do ano ano que marcou a história do Brasil. Ano que a ditadura de Costa e Silva endureceu e criou o Ato Institucional número 5, que proibia a liberdade de expressão e regulava os órgãos de imprensa.

1968 também é marcado pelas manifestações estudantis e pelas famosas passeatas, que levaram milhares de jovens às ruas e comoveram um país.

A geração descrita no livro é conhecida até hoje pelos brasileiros, já que grande parte dos deputados e senadores fizeram parte dessa época.

A forma como a história é conduzida pelo escritor é instigante e leve, fazendo da sangrenta fase brasileira uma aula de história e sociologia.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Carnaval 2010


Para muitos o carnval não passa de uma folia sem propósito, mas ótima para descansar. Para outros, o que me inclui, o feriado é esperado ao longo de todo ano...

Da minha parte, nãosou muito de folia, sou mais de samba! Não que eu saiba dançar, curto assistir aos desfiles das escolas de samba.

1994 foi o ano que marcou o meu primeiro carnaval! Estava na praia quando assisti ao desfile da escola da Freguesia, Rosas de Ouro, com o samba "põe pimenta, põe pimenta que a bateria se esquenta..."

Em 95, quem não se lembra do Jubileu de Prata da Gaviões, que até hoje é marcada! " ME DÊ A MÃO, ME ABRAÇA, VIAJA COMIGO PRO CÉU..."

Mas foi em 96 que me apaixonei pelos desfiles, mas principalmente, por uma escola. VAI-VAI.
Talvez pelas cores, preto e branco, talvez pelo nome... Não sei o porquê, mas foi "amor à primeira vista"...

E desde então, assisto, torço e acompanho o carnaval de São Paulo!

Em 2007 já tinha ido assistir ao espetáculo, talvez um dos melhores momentos que já vivi, especialmente quando vi, ao vivo, a comissão de frente da Vai-Vai e ouvi a bateria nota 30!

Mas nada se compara com a emoção em pisar na passarela do samba, com milhares de pessoas te assistindo e vibrando com você a passagem da escola.

Sem dúvida nenhuma, foram 20 minutos sensacionais e incomparáveis!!!

Só pra quem já passou pelo Anhembi, sabe o que é!

Valeu o esforço, valeu o dinheiro, valeu a canseira...

Se Deus quiser, esse foi o primeiro de muitos outros!!!


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Água? Que água?

Enquanto a população de Americana fica à espera de água há 3 dias, os funcionários da prefeitura gastam lavando as calçadas da praça Comendador Müller, que será "reinaugurada"!



Essa é uma ótima forma de mostrar a importância que é concedida à população...

Parabéns às autoridades por esse exemplo de competência!!!